23 de agosto de 2015

Antes de ser Führer, Hitler quase se tornou padre


Você certamente conhece a história de Adolf Hitler como o Führer agressivo e patriota que implantou o nazismo na Alemanha e dizimou judeus durante seu governo. No entanto, talvez você nem imagine como foram os primeiros anos de vida de Hitler. Você sabia, por exemplo, que ele quase se tornou padre?

Hitler, ao contrário do que muitos imaginam, não nasceu na Alemanha, mas sim na Áustria-Hungria, na cidade de Braunau am Inn, que hoje em dia pertence à Áustria. Foi nessa cidade, muito próxima da fronteira com a Alemanha, que Hitler deu seus primeiros passos, na casa de seus pais. Ele foi o quarto filho de Alois Hitler e Klara Pölzl, que tiveram, ao todo, seis filhos. Mas se você entende um pouco de alemão, certamente já percebeu nos discursos do Führer a ausência do dialeto austro-bávaro. Isso acontece porque com apenas três anos, o pequeno Hitler passou a viver em Passau, na Alemanha, onde ele adquiriu o dialeto da Baixa Bavária, perceptível em seus discursos.

Algum tempo depois, seu pai se mudou junto com a família para Hafeld, onde as coisas começaram a dar errado para o garoto que se tornaria Führer. Na nova cidade, Hitler se recusava a seguir as regras estritas da sua nova escola. Dois anos depois, a família decidiu passar a viver em Lambach, uma cidade a poucos quilômetros de Hafeld, onde Hitler começou a ter aulas de canto em uma igreja, e chegou inclusive a cogitar se tornar padre um dia.

No entanto, a morte do seu irmão mais jovem, Edmund, que morreu de sarampo em 1900, afetou o emocional de Adolf Hitler tão fortemente que acabou mudando sua personalidade. Esse trauma fez com que o garoto mudasse de um estudante consciencioso, extrovertido, confidente, para um garoto melancólico, que constantemente entrava em discussões com seu pai. Depois disso, a história começa a correr para o lado que você já conhece.

Mas e se Edmund não tivesse morrido naquela época? E se a família de Hitler não mudasse tanto de cidade e oferecesse estabilidade para o garoto? Talvez milhares de vidas não tivessem sido tiradas, e Adolf Hitler provavelmente seria um nome comum como qualquer outro.


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