19 de outubro de 2014

Lixo útil

País não tem mais material para produzir energia com sobras.

Com uma forte tradição de reciclar ou incinerar seu lixo, a Suécia agora tem muitas usinas para transformar lixo em energia, mas não tem mais lixo suficiente para atender sua demanda. O jeito é importar de países europeus.


A União Européia quer reduzir o despejo de 150 milhões de toneladas de lixo por ano em grandes aterros. Para a Suécia, isto é uma oportunidade de negócios.

“Parece quase insano importar lixo, mas para nós isto não é um problema. É um problema para quem tem tanto para jogar fora,” disse Weine Wiqvist, diretor da associação comercial Swedish Waste Management.

Outros países, como Alemanha, Bélgica e Holanda, estão praticando este tipo de importação. O leste europeu é quem tem mais lixo em aterros, mas a Grã-Bretanha e a Itália ainda tem de se adaptar a normas europeias e a Suécia também importa deles.


A falta de lixo da Suécia é também consequência dos padrões de educação e consciência ambiental. Nos EUA, um cidadão médio joga 70% mais coisas fora que um cidadão sueco. A Suécia impede que mais de 99% de todas as suas sobras acabem em aterros – onde vão parar mais de metade das geradas nos Estados Unidos.

Os suecos começaram a fazer amplo uso de incineradores nos anos 1940, com grande parte da energia distribuída por redes de aquecimento de bairros, que se expandiram com os projetos de construção depois da Segunda Guerra. Logo, nos anos 1970, as usinas de incineração passaram por um crescimento explosivo, permitindo que lixo e fogo alimentassem as necessidades de aquecimento e eletricidade do país.

Hoje, a cada ano são incineradas mais de 2.5 milhões de toneladas de lixo municipal. Além disso, as importações somam 1 milhão de toneladas, informa a Scientific American.

Fonte: Planeta Sustentável

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